sexta-feira, 1 de abril de 2011

Jovem mãe morre por desistir de vender o filho

Data: 01.04.11

Presa por suspeita de assassinar a adolescente Paloma dos Santos Agostinho, 16 anos, para roubar-lhe seu bebê recém-nascido, a mulher Eva Cássia Ferrarezi Zeglan, 40 anos, confessou o crime, segundo a polícia do Paraná. Ela alega que comprou a criança, por R$ 1,5 mil, mas a mãe se arrependeu e, por isso, foi morta.

De acordo com a polícia, este não teria sido o primeiro homicídio praticado pela mulher. Eva Cássia é suspeita de mandar matar o genro e o próprio marido, há alguns anos. Além disso, teria participado de uma tentativa de sequestro. Em seu depoimento, a suspeita afirmou que convenceu Paloma a lhe entregar o bebê. As informações são do Paraná Online.

Na quinta-feira da semana passada (24) as duas saíram de Guaratuba, com a criança, e foram até São José dos Pinhais, onde Eva faria o pagamento.

De acordo com a versão da detida, o crime aconteceu na manhã de sábado (26) , quando Paloma desistiu de vender a criança. Elas brigaram e Eva sufocou a adolescente com um pano. Depois, desovou o corpo numa estrada rural.

Depois do crime, a mulher pegou a criança e voltou para Guaratuba, onde se encontrou com os três filhos - uma jovem de 19 anos, um garoto de 15 e uma menina adotiva, de 5. Ainda no litoral, Eva passou em um terreiro, para se benzer, e partiu rumo ao oeste do Paraná.

Paloma só foi identificada na noite de segunda-feira, dois dias após o crime. “Assim que descobrimos quem era a vítima e que morava em Guaratuba, Eva foi apontada como suspeita, porque teria sido vista com o bebê”, afirmou o delegado Gil Tesserolli. A polícia identificou o Palio da mulher e passou a monitorá-la. Ao perceber a repercussão do caso, Eva se sentiu acuada e abandonou a criança, dentro de uma igreja, em Guaraniaçu, no oeste.

Junto ao bebê, deixou uma carta com informações falsas, para tentar desvirtuar as investigações.

Na noite de anteontem (30) Eva foi detida em Santa Terezinha do Itaipu, próximo à fronteira com o Paraguai, para onde estaria fugindo. No Palio da suspeita, havia fraldas, mamadeiras, roupas de bebê, certidão de nascimento da criança e documentos de identidade dos pais.

O bebê, que completou um mês de vida, deve ser devolvido ao pai, o pedreiro Jeferson de Góes, 31. A polícia afirmou que até o momento não há qualquer indício de participação do rapaz no assassinato ou na suposta venda da criança.

Atila Alberti - Reprodução - Paraná Online

Documentos e roupas do bebê foram recolhidos no carro da suspeita.

©Copyright 2011 - Espaço Vital: http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=22860

Nenhum comentário:

Postar um comentário